Esse video mostra a entrevista de Fabriciano Ribeiro, mestre em toxicologia, que explica sobre as áreas de atuação do farmacêutico na toxicologia, assim como a importância da participação do profissional farmacêutico em toxicologia.
http://pfarma.com.br/videos-farmaceuticos/viewvideo/397/carreira/atuacao-do-farmaceutico-na-toxicologia.html
DL34
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Qual é a Importância da Analise Toxicológica para o farmacêutico?
Tão grande é a importância da toxicologia em nossos dias que podemos dizer que a ciência dos venenos interessa hoje aos mais diferentes ramos das atividades humanas.
TOXICOLOGIA pode ser definida como um ramo da ciência que estuda as substâncias nocivas à saúde, suas ações, seus sintomas, seus efeitos e seus contravenenos (antagonistas e antídotos). É uma ciência que estudando veículos de morte, tornou-se ciência de vida. Vidas salvas pela presteza e rapidez de exames laboratoriais. Está intimamente ligada com a química, fisiologia, física, farmacologia, etc. , possuindo o caráter analítico e o clínico.
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http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/887/introducao-a-toxicologia-humana#ixzz2mYmtGwI5
TOXICOLOGIA pode ser definida como um ramo da ciência que estuda as substâncias nocivas à saúde, suas ações, seus sintomas, seus efeitos e seus contravenenos (antagonistas e antídotos). É uma ciência que estudando veículos de morte, tornou-se ciência de vida. Vidas salvas pela presteza e rapidez de exames laboratoriais. Está intimamente ligada com a química, fisiologia, física, farmacologia, etc. , possuindo o caráter analítico e o clínico.
Porém,
o que de tão importante há na toxicologia?
Toxicologia
se trata da ciência que define os limites de segurança dos agentes químicos,
entendendo-se como segurança a probabilidade de uma substância não produzir
danos em condições especificas.
Portanto,
aí encontramos a relevância: o que de tão importante há nesta segurança?
Podemos
ver que o profissional farmacêutico, como todo profissional da saúde, tem como
objetivo a saúde e a toxicologia se encontra presente para que esta permaneça
sempre em alta. A presença da toxicologia permitirá ao profissional
farmacêutico as seguintes funções:
Toxicologia clínica: Que auxilia no
tratamento, diagnóstico e prevenção de intoxicações, assim como a definição das
dosagens mais seguras dos medicamentos.
Toxicologia de alimentos: Definirá os
riscos que podem ser causados por agrotóxicos, conservantes ou outras
substâncias nos alimentos.
Toxicologia ambiental: Tratará dos
contaminantes ambientais em relação aos organismos que estes afetam (humanos,
animais, vegetais).
Toxicologia Social: Estuda o efeito
nocivo de drogas que não são usadas para fins terapêuticos. Cuida de assuntos
referentes ás “drogas de abuso” e outras substâncias ilícitas presentes na
sociedade.
Toxicologia Ocupacional: Estuda
das ações e efeitos nocivos de substâncias usadas no ambiente de trabalho sobre
o organismo do indivíduo exposto.
Toxicologia forense:
Qualquer termo relacionado a qualquer aplicação da toxicologia com a finalidade
de elucidar procedimentos legais ou jurídicos.
E,
por final, o assunto merecedor de destaque, a toxicologia analítica, que funciona como base das demais áreas da
toxicologia definidas acima. Esta área é responsável pela detecção do agente
tóxico em fluidos corporais, ambientes, alimentos e locais de trabalho por meio
de análises bioquímicas, e é o fator que da o veredito da existência de um
agente tóxico em concentrações nocivas ou não nestes objetos de estudo.
Tais
aplicações permitem que o profissional farmacêutico seja o responsável pela
segurança nestes setores, o que promove à sociedade uma menor exposição a
riscos e melhor qualidade de vida.
O farmacêutico tem um diferencial na toxicologia,
pois ele é o único profissional que tem na graduação a disciplina de
toxicologia. Entretanto algumas profissões também tem a disciplina de
toxicologia, mas não é obrigatório; enquanto que o farmacêutico deve ter em sua
grade curricular a disciplina de toxicologia. Então a maioria dos outros
profissionais tem que buscar essa informação em cursos de pós graduação,
enquanto que o farmacêutico já pode se dedicar ao aprofundamento dos
conhecimentos toxicológicos desde a graduação.
O farmacêutico passa a ter esse
diferencial perante a qualquer outro profissional neste assunto e como é uma tendência
maior para se utilizar desse conhecimento toxicológico para ter uma
segurança perante a saúde humana em meio
ambiente de uso de produtos químicos; o farmacêutico encontra-se numa grande
oportunidade de mercado para atuar de maneira diferenciada à frente de outros
profissionais atuando em indústrias ou em organizações governamentais e, estabelecendo legislações e monitorando qualquer
tipo de exposição de produtos químicos. Ele tem, em sua gama de áreas de atuação, 75 campos diferentes, e a maioria destes campos está direta ou indiretamente relacionada com a toxicologia.
O profissional farmacêutico por ter
esse diferencial de conhecimento toxicológico, sai à frente de equipes multiprofissionais
e pode atuar sendo um gerente de uma equipe para aplicar esse conhecimento nas
suas diversas áreas de atuação onde a substância química pode estar causando um
efeito adverso. Modernamente, face aos múltiplos produtos diariamente lançados no mercado consumidor, ao desenvolvimento tecnológico e a produção em série, a toxicologia está evoluindo dia-a-dia, acompanhando o rápido progresso mundial. As intoxicações humanas desse século se apresentam tão mórbidas, covardes e traiçoeiras quanto outrora, porém bem mais sofisticadas, sob a forma de bioterrorismo, de guerra química e biológica, e para tanto o farmacêutico é o profissional que tem esse conhecimento toxicológico diferencial e que pode atuar nessas questões atuais.
Bibliografia
http://ltc.nutes.ufrj.br/toxicologia/mIII.area.htm
Acesso 04/12/13
Acesso 04/12/13
http://pfarma.com.br/videos-farmaceuticos/viewvideo/397/carreira/atuacao-do-farmaceutico-na-toxicologia.html
Acesso 04/12/13
Acesso 04/12/13
Aulas
Silvia Oliveira Santos Cazenave, segundo semestre de 2013.
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domingo, 13 de outubro de 2013
BICO-DE-PAPAGAIO
BICO-DE-PAPAGAIO
e sua toxicidade
"Em cinco anos, 50% de tudo o que sabemos hoje será tóxico. A questão é saber qual metade devemos esquecerCoimbatore Krishnarao Prahalad
Prahalad nos atentou sobre a presença de inúmeros tóxicos existentes nessa vida.Partindo dessa afirmação, nós devemos nos policiar quanto às fontes de intoxicação e tomarmos conhecimento sobre algumas que podem estar mais próximas do que imaginamos.O post de hoje será de um planta ornamental, muito da atraente e que faz alusão, não por menos vistosa, à uma ave: a Bico-de-papagaio, Euphorbia pulcherrina.
A seiva leitosa da planta, constituída por um tipo de látex irritante, em contacto com a pele e mucosas provoca inflamações, dor ecomichão, podendo causar também irritação nos olhos, lacrimejamento, inchaço das pálpebras e dificuldades na visão. A sua ingestão pode causar náuseas, vómitos e diarreia. É falso, no entanto, que possa provocar a morte.
A atribuição de propriedades letais à poinsétia terá tido origem num boato que terá começado nos Estados Unidos com a morte de uma criança de dois anos em 1919, depois de esta ter comido uma folha de poinsétia. Estudos sobre a toxicidade desta planta parecem indicar que só após a ingestão de grandes quantidades (mais de algumas centenas das suas folhas) é que a vida de alguém poderia estar em risco. A razão desta crença pode dever-se ao facto de a maioria das euforbiáceas, família de que a poinsétia* faz parte, serem altamente venenosas.
*Poinsétia (folha-de-sangue) – Contém um suco (látex) muito corrosivo; irrita a pele, as mucosas e os olhos; pode provocar graves lesões digestivas.
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Vietnã ainda sofre com químico jogado por EUA há 40 anos
Após os 40 anos de guerra que os vietnamitas enfrentaram, ainda sim a arma química da guerra traz várias vítimas, pois muitas crianças estão nascendo com malformações congênitas, devido à exposição ao agente laranja e seu tempo de duração no organismo.
ler noticia e vídeo em:
acesso em 18/09/2013
Multinacionais são condenadas por agente laranja no Vietnã
A justiça sul-coreana deu razão 39 ex-combatentes que afirmaram ter ficado doentes devido ao agente laranja e ordenou que as multinacionais Monsanto e Dow Chemicals os indenizem.
Ler noticia no link abaixo:
http://noticias.terra.com.br/mundo/asia/multinacionais-sao-condenadas-por-agente-laranja-no-vietna,f1168edd2b7cf310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html
Ler noticia no link abaixo:
http://noticias.terra.com.br/mundo/asia/multinacionais-sao-condenadas-por-agente-laranja-no-vietna,f1168edd2b7cf310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html
Efeitos Tóxicos do Agente Laranja
Nessa postagem estaremos mostrando sobre os efeitos toxicológicos que o agente laranja traz à saúde e ao meio ambiente.
O Agente Laranja, também conhecido por ser a mistura de herbicidas chamados 2,4,-D e 2,4,5-T apresenta toxicidade moderada para mamíferos. É bem absorvido pela pele, via digestiva e inalação determinando, agudamente, alterações da glicemia de forma transitória, simulando um quadro clínico de diabetes, além de alterações neuromusculares por neurite periférica. Em termos de efeitos a longo prazo, a preocupação é com as dioxinas (impurezas técnicas presentes nestes produtos), que são substâncias organocloradas persistentes e suspeitas de causarem danos em células germinativas, o que pode causar distúrbios reprodutivos e alguns tipos de câncer como os linfomas.
O mecanismo de toxicidade no organismo animal é desconhecido, mas, estudos evidenciaram extensas lesões musculares. A causa da morte usualmente ocorre por fibrilação ventricular. Ocorre elevação da creatinofosfoquinase no soro, refletindo dano nos músculos estriados (rabdomiólise, mioglobinúria).
Estudos in vivo da mitocôndria hepática demonstraram que os ácidos clorofenólicos são desacopladores da fosforilação oxidativa.
A dose tóxica mínima está em torno de 40-60mg/kg (ou 3-4g), VO. A dose letal é estimada em 15-28g.
Traz como maiores riscos para a saúde ao potencial como perturbador endócrino (alterar a função hormonal), sendo também potencialmente cancerígeno. Os principais efeitos dos perturbadores endócrinos são androgênico ou estrogênico-dependentes. Segundo Ferment (2013)***, “ interferências em rotas biológicas geradas por perturbações endócrinas podem causar danos sérios e irreversíveis à saúde humana durante o desenvolvimento fetal e infantil”. Além da característica potencial de toxicidade à reprodução (teratogênico), existem fortes evidências de ser geneticamente tóxico (genotóxico).
imagem1 - Criança com deformação devido à exposição da progenitora ao agente laranja
O 2,4-D tem como destaque sua tendência de se espalhar mais amplamente no ar do que a maioria dos herbicidas, despejados por via aérea ou por terra. Isso pode comprometer o ambiente nas vizinhanças de seu uso agrícola. Em ambientes fechados, como interior de casas, pode ficar ativo durante vários meses, via pó doméstico. Esse tipo de exposição diária doméstica, mesmo em pequenas doses, corresponderia a uma intoxicação crônica, que pode iria desencadear efeitos endócrinos prejudiciais.
imagem 2- agente laranja
No que se refere ao meio ambiente, o 2,4-D compromete a vegetação nativa das proximidades onde é aplicado, sendo tóxico para micro-organismos do solo, minhocas, insetos beneficiários e outros organismos importantes para o equilíbrio ecológico da lavoura, apresentaria efeito teratogênico em aves (malformações em filhotes). Em meio aquático é considerado com ecotoxicidade elevada para os micro-organismos do plancton, bioacumulando em peixes, contaminando a cadeia alimentar como um todo, incluindo o ser humano e animais domésticos (Fermant, 2013). Quanto às águas subterrâneas, este herbicida pode se infiltrar facilmente nos solos, contaminando os aquíferos.
Até hoje, segundo Ferment (2013), nenhum país autorizou o plantio comercial de plantas transgênicas tolerantes ao 2,4-D. A regularização do 2,4-D sofre risco na União Europeia (UE), em especial por causa das suas potencialidades de perturbador endocrinológico. O autor destaca que o Conselho de Defesa dos Recursos Naturais, dos EUA, solicitou o banimento do herbicida .
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) classificou para a saúde o 2,4-D como Extremamente Tóxico (Classe I) e Perigoso para o meio ambiente (Classe III).Fontes:
1) http://ltc.nutes.ufrj.br/toxicologia/mXII.cloro.htm acesso dia 18/09/2013
2) http://pratoslimpos.org.br/ acesso dia 18/09/20133) (***) FERMENT, Gilles. Documento contendo avaliação do risco relativo à saúde do trabalhador rural, ao meio ambiente e às práticas agronômicas das plantas transgênicas tolerantes aos herbicidas a base de 2,4-D no âmbito da Agricultura Familiar. Relatório técnico. Brasília: NEAD-MDA, FAO, 2013, 43 p.
imagem:
1) http://www.antiwar.com/photos/perm/agent-orange1.jpg acesso dia 18/09/2013
2)http://deathandtaxesmag.wpengine.netdna-cdn.com/wp-content/uploads/2011/02/agent-orange1.png
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- Somos um grupo de estudantes de farmácia, com o objetivo de informar sobre componentes tóxicos, sua origem, seus riscos à saúde e curiosidades.